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“Perdi 10 kg em menos de um ano”, conta o jornalista Marcelo Tas

Na semana passada, participei de um evento promovido pela ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) para discutir a importância da educação alimentar do brasileiro e apresentar à imprensa o novo modelo de rotulagem nutricional, que já está sendo analisada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e propõe destacar as quantidades de sódio, açúcares e gordura saturada na frente da embalagem  por meio das cores do semáfaro (verde, amarelo e vermelho).

O debate foi mediado pelo jornalista e apresentador do programa Papo de Segunda, do canal GNT, Marcelo Tas, que aproveitou a ocasião para contar que perdeu 10 kg em menos de um ano por conta do sobrepeso e da pressão alta.

– Procurei uma nutricionista e percebi que fazia escolhas alimentares totalmente erradas, então consegui emagrecer apenas com reeducação alimentar. O bom é que estou conseguindo manter o peso e atualmente meus exercícios físicos preferidos são bicicleta e remo.

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O depoimento rápido do jornalista veio de encontro com o tema do debate que era exatamente o empoderamento do consumidor para ter a liberdade de escolher seus alimentos nas prateleiras dos supermercados, “desde que a indústria ofereça todas as informações nutricionais necessárias para o consumidor decidir, por isso o rótulo tem que estar visível e ser facilmente compreendido”, ressaltou o presidente da ABIA, Edmundo Klotz.

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Outra palestrante foi a nutricionista Marcia Terra, da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição), que defendeu o equilíbrio do cardápio alimentar sem radicalismos.

– Alimento ruim é alimento estragado. O segredo de ser saudável é ter educação nutricional.

A também nutricionista Varderlí Marchiori, da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva, concordou com a colega e acrescentou que “é importante comer de forma consciente, fazer escolhas individuais e que gerem prazer, além de diversificar os alimentos do prato e colocá-los em quantidades adequadas”, ensina.

Eu, particularmente, gostei muito da discussão porque também acredito no equilíbrio sem radicalismos. Acho humanamente impossível uma pessoa seguir dietas extremamente restritivas pela vida inteira assim como se privar de comer doces ou qualquer outro alimento “industrializado” com o discurso de que não é saudável. Claro que estou pegando exemplos de pessoas sem qualquer tipo de doença crônica, ok?

Por exemplo, você sabia que um copo do saudável suco de laranja engorda muito mais do que um copo de refrigerante zero açúcar? Claro que não estou falando em termos de nutrientes (claro que o suco é melhor), mas quero mostrar que, às vezes, ingerimos excesso de açúcar por meio de vários sucos naturais sem nos darmos conta disso. Talvez não seria melhor comer a fruta in natura? Essa e outras escolhas só conseguimos fazer quando temos informação. Como disse a nutricionista Vanderlí, “antes de discriminar qualquer alimento, é preciso olhar e entender o rótulo”.

Nas minhas consultas com a endocrinologista Paula Pires, sempre aprendi a importância de ler o rótulo dos alimentos antes de comprar, assim tenho mais informações para fazer a melhor escolha de acordo com a minha necessidade daquele momento. Enfiar o pé na jaca de vez em quando faz parte dos prazeres da vida, você concorda???

Para finalizar, fiquei feliz de ouvir que o tradicional prato brasileiro composto de arroz, feijão, uma proteína magra e vegetais deveria voltar ao nosso cardápio diário, por ser exatamente saudável e nutritivo. Nesta fase grávida, confesso que na maioria dos dias essa é exatamente a minha escolha.

Com 40 anos, Ticiane Pinheiro mantém o corpão com arroz e feijão

1 Comentário

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