Colágeno ajuda a deixar a pele mais firme?
13 de março de 2017
Sanofi lança injeção contra o colesterol
15 de março de 2017

Hoje (14 de março) é Dia Mundial da Incontinência Urinária, um problema que acomete 35% das mulheres após a menopausa e 40% das gestantes (que vão apresentar um ou mais episódios da doença durante os 9 meses ou logo após o parto). Entre os homens, apenas 5% dos submetidos à cirurgia para retirada da próstata também podem apresentar incontinência.

A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina, o que gera dificuldade de convívio social. Existem três tipos básicos de incontinência: quando há perda de urina ao tossir, rir, fazer exercício, etc chamada de incontinência urinária de esforço, aquela que ocorre quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo ao banheiro chamada de incontinência urinária de urgência e a associação das duas anteriores, chamada de incontinência urinária mista.

Leia também: 7 erros que as mulheres cometem ao fazer a higiene íntima

Segundo o urologista José Carlos Truzzi, chefe do Departamento de UroNeurourologia da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), mais da metade dos casos da doença é de incontinência urinária de esforço.

– Ela pode ser tratada com fisioterapia para o assoalho pélvico, medicamentos ou cirurgia. É preciso ser avaliado por um urologista para definir o melhor tratamento.

Confira alguns mitos e verdades sobre a incontinência urinária!

 

Perder urina é normal com o envelhecimento.

MITO. A perda de urina de forma involuntária não é normal em qualquer idade. Alguns tipos de incontinência ocorrem em pessoas com idade mais avançada, mas não é uma condição normal. A verdade é que o envelhecimento, assim como gestações, partos mal assistidos, tabagismo e obesidade, aumentam as chances de desenvolver o problema.

 

Emagrecer ajuda a melhorar a incontinência urinária.

VERDADE. A redução de peso em obesos promove melhora da continência urinária, devido à menor pressão abdominal que é exercida sobre a bexiga e o assoalho pélvico.

 

A cafeína agrava as perdas involuntárias de urina.

VERDADE. Ainda não há consenso, mas diversos estudos apontam essa relação, principalmente na incontinência associada à bexiga hiperativa.

 

Urinar diversas vezes ao dia é sinal de incontinência urinária.

MITO. A doença é caracterizada pela perda involuntária de urina, e não pela frequência de idas ao banheiro.

 

Apenas mulheres que tiveram partos vaginais poderão ter incontinência.

MITO. Outros fatores relacionados à gravidez também aumentam as chances de se ter o problema no futuro, como o ganho de peso e as modificações anatômicas do assoalho pélvico, entre outras.

 

O diabetes aumenta as chances de a pessoa ter incontinência.

VERDADE. Existe a associação entre diabetes mellitus e algumas formas de incontinência urinária. No entanto, vale ressaltar que as principais causas do problema são alterações na estrutura do assoalho pélvico, problemas genéticos, bexiga hiperativa, lesões medulares ou doenças do sistema nervoso.

 

É possível prevenir a perda de urina involuntária.

VERDADE. Ter hábitos de vida saudáveis e fazer exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico são medidas protetivas.

 

Atividade física pode causar incontinência.

MITO. Exercícios de baixo impacto têm poder protetivo. Apenas os exercícios de alto impacto podem gerar a incontinência, devido à força da gravidade atuar na musculatura de sustentação da região pélvica.

 

Quem fez tratamento de câncer de próstata pode ter incontinência.

VERDADE. Homens submetidos a tratamento cirúrgico para câncer de próstata tem uma probabilidade de aproximadamente 5% de terem incontinência urinária.

 

Existe tratamento para todos os graus de incontinência urinária.

VERDADE. Casos leves a moderados podem ser tratados com fisioterapia, medicamentos, uso de slings – um tipo de malha cirúrgica que melhora a sustentação da uretra – e injeções endoscópicas. Para alguns casos de incontinência urinária mais grave em ambos os sexos e após prostatectomia (em homens), pode ser necessária  a colocação de uma prótese, chamada de esfíncter urinário artificial.

Crédito de foto: FreeImages

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *