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Gente, não é neura alertar que a alimentação durante o Carnaval é extremamente importante. Eu já tive amigas que perderam alguns dias de folia (e muito dinheiro) no famoso Carnaval de Salvador por causa de intoxicação alimentar. Por isso, antes de comer qualquer coisa na rua para ganhar tempo, fique ligado nas condições de higiene do local para que uma intoxicação alimentar não comprometa seus dias de folia.

É fato que nessa época do ano os casos de gastroenterocolite tendem a aumentar. Isso porque a alta temperatura do verão propicia a proliferação de bactérias e vírus como salmonela, estafilococos e rotavírus, especialmente quando o alimento não está armazenado e conservado adequadamente.

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Segundo a nutricionista Clarissa Pedrosa, do Grupo Hermes Pardini, as toxinfecções podem se manifestar até 36 horas depois que o alimento contaminado foi ingerido e pode durar até sete dias. A gastroenterite provoca diarreia, vômito, febre e dores abdominais, o que poderia comprometer todo o Carnaval, avisa a médica.

– Por isso, antes de se aventurar a comer em qualquer barriquinha ou ambulante na rua e na praia, é bom estar atento a alguns cuidados básicos.

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Ficar de olho para ver se o produto está sendo vendido na embalagem original é um deles. A dica da especialista é evitar comprar alimentos a granel, que ficam expostos. Principalmente salsicha, presunto, patês, etc.

– Quando estão na embalagem, é possível olhar a data de validade e, assim, saber se o alimento está próprio para o consumo.

Outro cuidado é com os alimentos crus, inimigos número um da infecção. Carnes cruas e ovos estão na lista dos itens que mais causam gastroenterocolite.

– Não coma ovo cru ou malcozido. Ele pode estar contaminado pela bactéria salmonela e provocar diarreia aguda.

Peixes e crustáceos também exigem cautela por serem alimentos muito sensíveis e que estragam mais rápido do que a carne e o frango. É preciso se certificar do local onde está consumindo esses produtos e da maneira como eles são armazenados e preparados.

– A temperatura em que os alimentos são conservados também é essencial para evitar a proliferação de micro-organismos nocivos à saúde.

Por isso, aquele famoso espetinho de camarão vendido pelos ambulantes na praia ou queijo coalho podem ser uma cilada. É preciso observar se esses alimentos são armazenados na temperatura adequada e como estão as condições de higiene dos mesmos.

A maneira como os alimentos são manipulados é mais um fator que pode provocar contaminação. Segundo a médica, é preciso ver se a pessoa que está mexendo na comida e preparando é a mesma que está cobrando e colocando a mão no dinheiro. Mesmo que seja um quiosque na praia, vale reparar se o funcionário tem um local para lavar as mãos e se usa luva ao manipular determinados produtos.

Crédito de foto: FreeImages

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