Seu bebê já está vacinado contra a pólio?
24 de outubro de 2019
Diabetes On: participe desse encontro que promete mudar a forma de encarar a doença
7 de novembro de 2019

Estou na reta final da segunda (e última) gravidez! É hora de escolher a maternidade para dar à luz. E que delícia relembrar cada minutinho da chegada do primogênito Nicolas, no dia 9 de dezembro de 2017. Aliás, é nessa mesma data que completo 40 semanas da Pietra e não cogitei escolher outra maternidade que não o Hospital São Luiz, unidade Itaim Bibi, em São Paulo. Há dois anos a minha experiência lá foi tão positiva, desde o atendimento da recepção até a dedicação de todo corpo clínico, que preciso compartilhar com vocês.

Confesso que quando soube do rompimento da Rede D´Or com o Grupo Amil, em junho desse ano, fiquei tensa de a categoria do meu plano de saúde ter riscado a maternidade da lista conveniada, maaaas já me certifiquei de que eles vão cobrir as despesas hospitalares. Ufa! Nesse final de gestação que temos tanta coisa para decidir, esse é um problema a menos.

É claro que nos dois últimos anos rolaram algumas mudanças, por isso conversei por mais de 1 hora com a Dra. Márcia Maria da Costa, diretora médica do hospital, para saber tintim por tintim. Nesse período, visitei algumas amigas em maternidades concorrentes e fiquei chocada de saber que a maioria delas se nega a levar o recém-nascido à noite para o berçário com o objetivo de a mamãe tentar descansar um pouco. Por isso, esse foi um dos meus primeiros questionamentos para a Dra. Márcia e a resposta dela foi que “a maternidade ouve a preferência dos pais e não há imposição de o bebê ficar no quarto 24 horas por dia”.

– É óbvio que no período de internação o objetivo é preparar os pais para cuidar do RN quando chegar em casa, mas são eles que decidem o momento de descanso ou a retirada do bebê por conta de muitas visitas. Respeitamos qualquer decisão!

Leia também: O que a gente aprende no curso de gestante?

Outra novidade que me agradou demais é a possibilidade de o segundo acompanhante, além do papai, poder entrar na sala de parto. Como já comentei em outro post (clique aqui), os familiares e amigos podem ver em primeira mão e de qualquer lugar do mundo a carinha do bebê por meio do serviço Baby Web, que mostra em tempo real  o nascimento e deixa a imagem disponível por sete dias. Tudo isso por meio de senha que somente os papais recebem e repassam para quem eles desejarem!

Caso os pais não queiram desembolsar R$ 100, o bebê é apresentado para a família no vidro do berçário central onde também toma o primeiro banho (se for autorizado) e fica em observação por algumas horinhas. Calma! Tudo isso depois de o recém-nascido ficar grudadinho na mamãe e ser devidamente amamentado.

Eu, por exemplo, pedi para não dar banho no baby Nicolas nas primeiras 24 horas após o nascimento. Dessa forma, além de ter sido respeitada (tenho amigas que optaram por outras maternidades e não tiveram o pedido atendido), o primeiro banho aconteceu no meu quarto no dia seguinte.

Ah, eu também fiquei muito feliz de saber que não somos mais obrigadas a depender da equipe de foto e vídeo indicada pelo hospital. Mediante o pagamento de uma taxa de R$ 300, podemos levar o fotógrafo de nossa confiança, desde que ele respeite e siga as normas listadas pela maternidade.

Embora eu não tenha usado os médicos de plantão no parto, optei pela minha amiga e obstetra Dra. Thaís Santarossa e pelo meu cunhado Dr. Luiz Fernando O. Henrique (que aparecem na foto acima), um dos aspectos que eleva o nível de excelência do atendimento de qualquer hospital é a equipe de enfermagem, que fica dia e noite com a gente e precisa amar a profissão. Quem concorda?

No bate-papo com a Dra. Márcia, soube que o hospital tem um setor de Educação Continuada da Enfermagem, ou seja, “como o grau de exigência de qualquer maternidade é muito maior, nossos colaboradores passam por treinamento técnico e comportamental periodicamente para aprenderem a lidar com diferentes perfis de pacientes”.

– Nosso diferencial não é só na hotelaria, mas também temos o compromisso de atender e recepcionar muito bem o paciente.

Por falar em hoteleria, no parto do baby Nicolas eu tive a oportunidade de ficar internada na suíte luxo (no total são apenas 7 quartos) e o diferencial dela é exatamente aquela antessala para receber as visitas. Como fiquei no hospital durante todo o final de semana, foi muito útil separar os ambientes. Por ser maior (10 metros quadrados) do que o quarto standard (coberto pelo convênio), optei por receber meu primeiro filho com muita festa. Quem decorou tudo foi a empresa Jabuticabana Arte e Festa e você consegue ver alguns detalhes na foto abaixo.

 

Outro diferencial foi em relação à alimentação. Dizem que comida de hospital é insossa, mas não posso reclamar das cinco refeições que vinham para mim e para o meu marido (acompanhante) diariamente. A boa notícia é que agora o cardápio da maternidade é assinado por chef de cozinha, além de ser analisado pela equipe de nutrição, “sempre respeitando as restrições alimentares de cada paciente”, garante a Dra. Márcia.

Aliás, devo ressaltar que a alimentação e a boa hidratação pós-parto são fundamentais para a amamentação. Por tocar nesse assunto, o São Luiz conta com enfermeiras do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM), que vão em todos os quartos, independentemente de a mamãe ter ou não dificuldade para amamentar, com o único objetivo de incentivar e orientar as puérperas.

Por experiência próprio, digo que amamentar não é fácil, exige muuuuita paciência e, por mais bem informadas que estejamos, na prática surgem várias dúvidas. Após a alta hospitalar, as pacientes do São Luiz têm direito ao atendimento telefônico ou pessoal com essas consultoras sem custo adicional.

Testes em recém-nascidos

A maternidade São Luiz também me apresentou novidades nos exames do neonatal. Como todos sabem, o teste do pezinho básico, que detecta seis doenças, é obrigatório por lei e coberto por todos os planos de saúde, mas o hospital oferece gratuitamente à todos os pequenos pacientes o Teste do Pezinho Mais, que diagnostica 10 patologias. No entanto, caso os papais queiram realizar a versão Super, que detecta 48 doenças, há o custo adicional de RS 375,33.

Outros testes mais específicos, também realizados em parceria com o laboratório APAE de São Paulo, são o SCID (sigla em inglês para Imunodeficiência Combinadas Graves) e o Agama (Agamaglobulinemia), que constituem um grupo de doenças heterogêneas caracterizadas por alterações que comprometem gravemente o sistema imunológico e são consideradas como emergências pediátricas, pois causam infecções graves e de repetição. Neste caso, o valor para a realização dos exames é de R$ 200,00.

O hospital também disponibiliza o teste do olhinho ampliado,  que permite a identificação de tumores, infecções, hemorragias na retina, catarata e malformações congênitas dos olhos. Para a realização desse procedimento, o hospital cobra R$ 500,00, mas vale ressaltar que a versão básica, feita logo após o nascimento do bebê, é coberta por todos os planos de saúde (ou deveria ser) desde junho de 2010, conforme decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

E para quem não tem plano de saúde ou está cumprindo carência?

Se esse é o seu caso, o São Luiz oferece o plano maternidade no valor de R$ 11.391,75, podendo ser parcelado em até 5 vezes no cartão de crédito. Sendo gestação gemelar há o acréscimo de R$ 4.865,82 referente ao segundo bebê. A contratação do plano deve ser feita até a 34ª semana de gestação mediante relatório médico informando a evolução da gravidez.

Além das despesas hospitalares, seja parto normal ou cesárea, o pacote inclui 3 diárias em apartamento standard com direito a acompanhante. Para saber mais detalhes, clique aqui!

Vem aí a nova maternidade São Luiz…

Ao final do meu bate-papo com a Dra. Márcia, soube que a Rede D´Or comprou um prédio de 22 andares na Vila Olímpia, em São Paulo, e já está construindo a mais luxuosa e moderna maternidade do país. A ideia é manter a unidade Itaim Bibi somente como hospital e deixar as gestantes em um único local.

A médica antecipou que serão 8 quartos confortáveis para a realização de parto normal e, para as mulheres que optarem por cesárea, a maternidade vai disponibilizar algumas salas privativas com parede de vidro para os familiares e amigos conhecerem o novo integrante.

A previsão de término das obras é para o ano de 2020 e eu já estou ansiosa para conhecer o local, mas dessa vez como jornalista convidada e não como mamãe de terceira viagem! Aliás, para evitar outra gravidez decidi recorrer ao DIU, mas esse é um assunto para o próximo post.

 

 

3 Comentários

  1. carlos alberto grillo disse:

    Conteúdo bastante útil.

  2. Larissa disse:

    Absurdo ler que alguém quer deixar o RN no berçário pra descansar! Oi?

Deixe uma resposta para Larissa Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *