Em entrevista à revista Contigo na semana passada, a apresentadora e atriz Karina Bacchi anunciou que está grávida de 3 meses aos 40 anos e de produção independente. Na reportagem, ela revelou que no ano passado passou por uma cirurgia para retirar as trompas e a médica a alertou sobre o seu relógio biológico. Como Karina não poderia mais engravidar pelas vias normais, tomou coragem e procurou uma clínica de fertilização in vitro para realizar o sonho da maternidade. Leia a reportagem completa.
A Karina não é a primeira e nem a última brasileira a decidir ser mãe aos 40 anos e sem parceiro fixo, por isso resolvi escrever este post para explicar melhor como funciona a fertilização in vitro (FIV). Na definição do ginecologista e obstetra Alfonso Massaguer, a FIV é uma técnica de reprodução assistida que consiste na fertilização do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, dando origem a embriões que serão transferidos, posteriormente, para o útero da mulher.
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O primeiro passo do tratamento é a indução da ovulação, em que a mulher administra via subcutânea alguns hormônios para estimular uma maior produção de óvulos. Esta etapa dura em média de 9 a 12 dias, sendo que neste período a paciente precisa realizar monitoramento do crescimento dos folículos (que contém os óvulos) por ultrassom transvaginal e eventualmente exames de sangue. Assim que a maioria dos folículos atingirem um volume médio, outra medicação é aplicada para a maturação final dos óvulos e coleta dentro de 34 a 36 horas. O procedimento de coleta de óvulos é feito com anestesia para aspirá-los e, em seguida, serem avaliados pelo embriologista, que irá separar os melhores. Segundo a reportagem da Contigo, Karina fez esse processo aos 35 anos para já deixar seus melhores óvulos congelados.
A coleta de espermatozoides geralmente ocorre no mesmo dia da coleta de óvulos, sendo o procedimento por masturbação (semelhante ao exame de espermograma). Em casos específicos, a coleta de espermatozoides pode também ser realizada por meio de procedimentos cirúrgicos, de acordo com a indicação médica.
Separada do marido desde maio do ano passado , Karina optou por buscar um doador estrangeiro que tivesse características físicas parecidas com as dela. Quando a amostra com os espermatozoides chegou, iniciou-se o terceiro passo, que consiste na fertilização em laboratório para formar os embriões. Dos 10 óvulos descongelados, apenas um formou o embrião, conforme Karina contou na reportagem da Contigo.
Após a fertilização, os embriões se desenvolvem em laboratório dentro de 3 a 5 dias. A transferência embrionária é um procedimento geralmente indolor, realizado com um cateter que leva o embrião para dentro da cavidade uterina (endométrio). Dentro de 10 a 12 dias da transferência, o exame de gravidez é realizado no sangue.
As regras para a implantação de embriões no Brasil são determinadas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e variam de acordo com a idade da paciente. Para mulheres até 35 anos, devem ser implantados até 2 embriões. Dos 36 aos 39 anos, 3 embriões; e em mulheres acima de 40 anos podem ser transferidos até 4 embriões.
Crédito das fotos: Reprodução / Instagram Karina Bacchi
8 Comentários
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