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Toda gestante sabe a importância de uma alimentação equilibrada para o adequado desenvolvimento do bebê, mas nem sempre na prática o prato colorido e balanceado faz parte do dia a dia das futuras mamães. Foi exatamente essa a conclusão de um levantamento realizado pelo Ibope Conecta, a pedido da Pfizer e da Nestlé, que ouviu 500 gestantes de todas as regiões do Brasil.

Segundo a pesquisa, uma a cada três entrevistadas diz que, mesmo estando grávida, apresenta dificuldades para manter uma alimentação saudável, porque seu “dia a dia é corrido demais”. Essa proporção se acentua no estado de São Paulo, onde 35,4% das mulheres compartilham deste problema, e se mostra ainda mais expressiva no Norte, local em que metade das gestantes aponta esse mesmo obstáculo.

Mas, afinal, qual é a definição de dieta equilibrada?

Conforme as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde), o cardápio balanceado inclui frutas, vegetais, legumes, nozes e grãos integrais, além de fontes de proteínas e carboidratos. Mesmo seguindo a orientação à risca, nem sempre o cardápio saudável é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais da gestante.

Nestlé Materna: Pfizer relança polivitamínico específico para grávidas

Na minha gravidez, como já comentei em outros posts, fiz uso de polivitamínico por orientação médica, inclusive durante a amamentação. Embora a OMS recomende a adoção da suplementação oral diária de ferro e ácido fólico, como forma de diminuir o risco de anemia nas mães, infecção pós-parto, baixo peso ao nascer para o bebê e parto prematuro, entre outros problemas, 84% das gestantes acreditam que manter uma alimentação equilibrada é o suficiente para ingerir todas as vitaminas e minerais necessários neste período.

O levantamento ainda mostrou que mais da metade delas (56%) faz uso de multivitamínicos por recomendação médica, porcentual que cai para 41% na região Sul.

Outro dado que me chamou a atenção foi que 22% das mulheres ainda acredita que a grávida deve comer por dois. Segundo a nutricionista Tamara Lazarini, diretora das áreas médica, científica e regulatória de Nutrição Infantil da Nestlé, a quantidade de calorias que a gestante ingere só deve ser aumentada após o primeiro trimestre de gestação.

– Mas estamos falando de um aumento de apenas 300 calorias na dieta em relação a uma mulher que não está grávida. Em vez de comer por dois, a gestante deveria, ao contrário, se atentar para o ganho excessivo de peso e comer com qualidade para dois. Para uma mulher que apresentava um peso saudável quando engravidou, esse acréscimo durante a gestação deveria ficar entre 11,5 kg e 16 kg.

Outra crença popular que eu também ouvi na minha gestação foi em relação ao consumo de cerveja preta para aumentar a produção de leite materno. Na pesquisa, 43% das mulheres acredita que a lactante pode e deve consumir cerveja preta durante a gravidez e a amamentação para aumentar a produção de leite materno ou simplesmente não sabe dizer se essa crença é mesmo verdadeira. No Norte, esse porcentual ultrapassa os 59%.

Neste caso, a nutricionista é enfática: “Não há nenhuma evidência científica que fundamente essa relação. Na verdade, não existe uma quantidade segura de álcool para o consumo durante a gravidez”.

Crédito de foto: FreeImages

 

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