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Estamos a poucos dias de encerrar 2018 e também dar adeus ao Dezembro Laranja, maaaas quero lembrar que nos próximos meses você também precisa ficar atento aos sinais que podem indicar a presença do câncer de pele. No verão, costumamos ficar com o corpo mais exposto e isso contribui para que possamos observar nossa pele com atenção redobrada, alerta a oncologista Marina Sahade, do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês.

– Qualquer pessoa pode desconfiar do câncer de pele desde que o paciente tenha conhecimento e olhos bem atentos as pintas, manchas na pele e nas unhas, feridas que não cicatrizam, nódulos avermelhados e arroxeados e episódios de sangramento. Se você perceber qualquer um desses sinais, procure o dermatologista.

Veja também: 10 mitos e verdades sobre o câncer de pele

Embora já estejamos cansados de ouvir que a forma mais eficaz de prevenir o câncer de pele é usar protetor solar todos os dias, uma pesquisa realizada pelo Ibope Conecta, a pedido da aliança Merck-Pfizer, ouviu 2 mil pessoas de todas as regiões do Brasil e detectou que apenas 36% dos brasileiros aplicam filtro solar todos os dias. E pior! Essa porcentagem cai para 20% entre o público masculino.

Por outro lado, enquanto as mulheres se protegem mais, mais da metade (66%) também sabe reconhecer sinais suspeitos que podem indicar um quadro de câncer de pele. Entretanto, na faixa etária de 16 a 24 anos, a porcentagem de desconhecimento dos tipos de câncer de pele chega a 42%. E, acredite ou não, 37% dos homens não reconhecem nenhum tipo de câncer de pele.

Você já ouviu falar em carcinoma de células Merkel?

Confesso que nem eu, assim como mais de 80% dos brasileiros. Segundo a pesquisa, apenas 12% dos brasileiros reconhecem o carcinoma de células Merkel como câncer de pele.

Na verdade, eu nunca tinha ouvido falar porque essa doença é um tipo raro e agressivo de câncer no qual as células tumorais se formam na camada superior da pele, perto de terminações nervosas, resultando em crescimento rápido e alta capacidade de metástase, explica o dermatologista Elimar Gomes, médico do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

– A doença é muito agressiva e uma das únicas maneiras de ter um tratamento positivo, com boas chances de sobrevivência, é por meio da
identificação da doença ainda nos primeiros estádios. Para isso, é preciso estar atento à própria pele e consultar um dermatologista regularmente.

Um dos principais fatores de risco para o carcinoma de células de Merkel  é a exposição solar excessiva e inadequada. Homens caucasianos, com mais de 50 anos, compõem o grupo de maior risco, alerta o médico.

– Com a chegada do verão, é importante o cuidado redobrado com a pele. Evitar exposição excessiva ao sol entre 10h e 16h, proteger o rosto com chapéu ou boné, usar protetor solar de largo espectro (UVA/UVB) com elevado fator de proteção solar todos os dias e/ou recorrer àquelas roupas com proteção solar são dicas fundamentais.

Vale lembrar que o carcinoma de células de Merkel costuma surgir nas áreas de pele mais expostas ao sol, como cabeça, pescoço e braços. Mas as lesões também podem aparecer em locais de difícil detecção, como boca, cavidades nasais e até na garganta.

Crédito de foto: FreeImages

 

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