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Odontofobia: trauma da infância à vida adulta

Quem disse que só as crianças podem ter medo de ir ao dentista? Essa sensação de pavor também pode acometer os adultos, mas é verdade que na maioria das vezes são traumas de infância que se estendem para o resto da vida. E quer saber o motivo? Além de o medo ser algo cultural do Brasil, é muito comum as mães associarem a visita ao dentista a castigo ou punição, assim como ir ao médico ou tomar injeção. Quem nunca disse para o filho: “Se você não escovar os dentes, vai ter que tomar injeção no dentista”?

Segundo o cirurgião-dentista Sérgio Kignel, especialista em Estomatologia, a odontofobia é o trauma que o paciente “incorpora” do profissional ou do procedimento dentário. Alguns comportamentos durante a consulta podem denunciar o quadro.

– Os comportamentos típicos da odontofobia são suores abundantes, taquicardia, aumento da pressão arterial, queda repentina de pressão, palidez e, às vezes, desmaio na cadeira.

Para transformar a experiência da consulta mais agradável, o especialista alerta que o diálogo entre dentista e paciente é essencial para controlar as ansiedades. Enquanto o paciente deve expor abertamente seus medos, cabe ao profissional explicar cada passo do tratamento e combinar um sinal para que ele interrompa qualquer procedimento caso a dor fique muito forte. Marcar consultas rotineiras também é uma forma de evitar doenças bucais mais graves em que o tratamento precisa ser mais agressivo. Além disso, para alguns casos há sedação consciente antes do tratamento e até psicoterapia.

Para não ter que passar por este sofrimento, a minha dica é ter em mente que os bons hábitos de higiene bucal devem acontecer desde cedo e de forma natural. Sempre dou bronca nas minhas amigas que costumam associar a consulta no dentista ou pediatra com punição para alguma travessura.

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