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O ano letivo começou e junto com o desafio da adaptação escolar vem as dificuldades que muitas mamães têm de montar a lancheira do filho. Esse é o seu caso? Eu ainda não estou nessa fase porque a escola do baby Nicolas oferece todas as refeições (graças à Deus), mas tenho muitas amigas e leitoras que estão ficando de cabelos em pé com essa questão.

Bom, a foto desse post ilustra exatamente os alimentos que NÃO devemos colocar na lancheira, mas sei que muita gente recorre aos industrializados não só pela praticidade, mas também para agradar os pequenos. Vou confessar que baby Nicolas (que já tem 2 anos) está com mil e uma restrições alimentares e só quer saber de comer guloseimas.

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O grande problema é que essas opções rápidas de lanche têm baixo ou nenhum valor nutricional, por isso é fundamental parar, dar aquela respirada e refletir sobre as lancheiras saudáveis e descomplicadas, ensina a pediatra Dra. Denise Lellis.

“Os pais têm muito medo de que seus filhos passem fome, entretanto, não aceitar o lanche todo pode ser normal para a maioria das crianças. Quem come demais no lanche pode ter problemas de aceitação das grandes refeições ou até excesso de peso”.

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Segundo a médica, a composição da lancheira deve ser equilibrada e composta por um carboidrato, uma proteína (de origem animal ou vegetal) e uma fruta. No caso de líquido, opte sempre por água ou água de coco.

“As bebidas açucaradas como sucos de caixinha e refrigerantes devem ser abolidas das lancheiras e das cantinas escolares. As opções feitas em casa são sempre as melhores, mas quando não for viável, prefira os alimentos processados com o menor número possível de ingredientes. Por exemplo: existem iogurtes com até cinco ingredientes e outros com apenas dois ingredientes (leite e fermento) e ambos conterão as palavras ‘Iogurte Natural’ na embalagem. Isso serve para biscoitos, bolachas e qualquer outro alimento que não seja natural (in natura).

É verdade que nem sempre a criança vai querer o lanche, então nessas situações não se deve forçar ou substituir, alerta Dra. Denise.

“Quando os pais percebem que a criança aceita mais um tipo de lanche e não aceita outros, eles tendem a repetir a lancheira, mas isso dificulta que a crianças se adaptem a novos alimentos. Além disso, os alimentos mais aceitos, em geral, são os ricos em sal, açúcar e gordura e isso pode também estar associado à obesidade infantil no futuro. As vezes o lanche simplesmente não é necessário. Algumas crianças ficam muito bem comendo 3 vezes ao dia. Algumas escolas e famílias chegam a oferecer 6 até 7 refeições por dia, contanto com os lanches”.

Na opinião da pediatra, a escola também deve ensinar sobre a importância da alimentação saudável.

“Estilo de vida é a matéria mais importante que existe, porque vai impactar o futuro das crianças mais do que qualquer outra matéria da vida escolar. Alimentos ricos em sódio, açúcar e gorduras saturadas devem ser abolidos do ambiente escolar, não só para reduzir o consumo das crianças que já os conhecem, mas para não introduzir esses alimentos na vida das crianças que ainda não os consomem”.

A escola tem a grande oportunidade de colocar em prática muitas recomendações que nem os pais conseguem cumprir no dia a dia. A parceria e o alinhamento entre a família e a escola podem ser o melhor caminho para que se construa uma geração bem nutrida e que com uma boa relação com a comida.

Confira abaixo três exemplos para uma lancheira saudável

Lancheira 1

· 1 fatia de mamão formosa picado

· 1 pacote individual de palitos salgados integrais

· 1 colher de sopa de requeijão caseiro

Lancheira 2

· 1 laranja descascada

· 3 pãezinhos caseiros integrais com geleia de frutas caseira

· 2 nozinhos de Mozarela

Lancheira 3

· 10 tomates cereja

· 1 pacotinho individual de granola

· 1 pote de iogurte caseiro (se necessário adoçar com uma colher de chá de mel)

 

Crédito de foto: Cássio Oliveira by FreeImages

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