Dermatite atópica é mais comum em bebês e crianças

Neste sábado (23), pela primeira vez no ano, será celebrado o Dia da Dermatite Atópica, uma doença inflamatória crônica que causa, entre outros sinais, lesões na pele, vermelhidão, manchas, coceira intensa e descamação. Entretanto, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a dermatite atópica NÃO é contagiosa, mas exige tratamento ao longo da vida para o adequado controle do quadro, já que essa doença dermatológica não tem cura.

Por conta da data, participei de um evento sobre o tema e ganhei uma aula da alergista Dra. Ariana Campos Yang, chefe do departamento de Dermatite Atópica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Embora eu escreva sobre saúde há 10 anos, nunca publiquei matéria sobre dermatite atópica, mas em poucas horas percebi que é uma doença mais comum do que eu podia imaginar. Aliás, mais comum em bebês e crianças.

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Bom, para facilitar a sua leitura, resolvi destacar 10 informações importantes sobre a dermatite atópica. Confira logo abaixo e compartilhe com os amigos e familiares. Como disse a Dra. Adriana, “entender bem a doença garante qualidade de vida e sorriso no rosto do paciente”.

1 – A dermatite atópica tem origem genética e forte relação com a rinite alérgica e a asma, também consideradas doenças atópicas. Dessa forma, pais atópicos têm mais chances de terem filhos com o mesmo problema de saúde.

2 – O diagnóstico da doença é fácil e apenas visual. O aspecto da pele e os locais lesionados (em geral, as “dobrinhas”) são suficientes para o médico confirmar o quadro.

3 – A dermatite atópica atinge cerca de 20% das crianças (normalmente os primeiros sinais aparecem até os cinco anos de idade) e até 3% dos adultos.

4 – 50% dos pacientes apresentam sinais de ansiedade e depressão.

5 – Duas a cada três pessoas com dermatite atópica têm coceira por mais de 12 horas por dia.

6 – Um a cada dois pacientes têm dificuldade para dormir pelo menos cinco vezes por semana.

7 – Antialérgicos não funcionam para tratar a dermatite atópica, segundo a médica. O tratamento varia de acordo com a fase da doença e vai desde banhos mornos e hidratantes até antibióticos, antifúngicos e antivirais.

8 – Atualmente, o principal tratamento para a dermatite atópica é o uso de corticoide tópico. A médica ressaltou que os efeitos colaterais dessa substância podem estar relacionados ao mau uso do remédio.

9 – A dermatite atópica apresenta três níveis de gravidade: leve, moderada e grave, sendo que nos dois últimos a doença costuma ser altamente debilitante.

10 – A dermatite atópica é a segunda doença dermatológica mais comum em crianças.

Se você tem muito interesse em entender mais sobre essa doença, eu tenho uma dica. Entre os dias 25 de setembro e 9 de outubro, agende uma visita ao 60 Minutos Escape Room para participar de uma dinâmica sobre o tema sem nenhum custo. O objetivo da ação é mostrar “na vida real” como a doença gera impactos sociais e emocionais. À convite da Sanofi, eu tive a oportunidade de participar desse desafio e adorei a experiência.

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Lembrando que você precisa agendar o dia e horário da atividade pelo telefone (11) 94866-4049! Depois me conte como foi a sua experiência, combinado?

Crédito de foto: FreeImages