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Dê o seu palpite: chuva, vento e sereno causam doenças infectocontagiosas? Essa pergunta foi feita para 1.000 pais e mães de bebês de 0 a 2 anos de todas as regiões do Brasil e 63% responderam (equivocadamente) que sim. Entretanto, os fatores que, de fato, mais favorecem a transmissão dessas doenças, como a permanência em locais fechados e o convívio com irmãos mais velhos doentes, foram menos citados.

Esses dados fazem parte da pesquisa Doenças infectocontagiosas nos 2 primeiros anos de vida: mitos e temores das famílias brasileiras realizada pelo IBOPE Conecta, a pedido da Pfizer.

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Se os fatores de risco para as doenças infectocontagiosas já confundem os pais, imaginem na hora de adotar medidas preventivas contra essas enfermidades? A pesquisa apontou que as dúvidas aumentam ainda mais.

Embora 94% dos pais classifiquem a vacinação como uma forma de proteção muito importante, persistem mitos sobre as doses de reforço, a segurança das vacinas e a própria necessidade da imunização. Pelo menos 30%, ou seja, um a cada três pais estão convencidos de que higiene e cuidados pessoais seriam o suficiente para prevenir essas doenças, o que não é verdade.

Apesar de 60% dos entrevistados terem dito que mantêm a vacinação dos filhos em dia, metade (um a cada cinco) têm dúvidas sobre a segurança das imunizações e 61% acreditam que as vacinas da rede pública e privada são exatamente iguais. O pediatra e infectologista Renato Kfouri, presidente do departamento de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), comenta o dado.

– O Programa Nacional de Imunizações (PNI), considerado um dos melhores do mundo, oferece gratuitamente as vacinas prioritárias em termos de saúde pública. Elas evitam as doenças que mais acometem a população, nas faixas etárias com maior risco de adoecer e de apresentar complicações. Já o foco dos calendários das sociedades médicas, que são seguidos pelos serviços particulares, é a proteção individual, de modo que estão contempladas todas as vacinas que podem beneficiar aquele paciente. Há, portanto, calendários diferentes, mas as duas estratégias são importantes.

Entre as doenças mais temidas, a meningite (72%) ocupou o topo da lista, seguida de pneumonia (59%), dengue (49%) e rubéola (37%). Já as doenças menos temidas são gripe (13%) e diarreias (12%).

O levantamento também evidenciou que as famílias têm dúvidas importantes sobre o esquema vacinal das crianças. Por exemplo, 68% dos pais desconhecem a informação de que o atraso na aplicação da segunda ou da terceira dose pode interferir no resultado da imunização – ou preferem não opinar sobre o assunto. Outros 40% desconhecem o impacto do adiantamento dessas mesmas doses sobre a eficácia da imunização.

Diante desse cenário de desinformação, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou, com apoio da Pfizer, a campanha Mais que um Palpite, com site repleto de informações dos pediatras da sociedade assim como páginas no Facebook e Instagram. A campanha também conta com o mascote Palpitinho, um personagem que, por meio de vídeos de um minuto, dá pitacos em diversos assuntos do universo infantil e recebe orientações corretas dos médicos.

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