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O ano mal começou e, além de nos preocuparmos com o maldito mosquito Aedes Aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, surge um surto de febre amarela que assusta muito todos nós. Você sabia que o Aedes (estou íntima rsrs) também pode transmitir essa doença infecciosa febril nas áreas urbnas? Não só ele, mas também outra espécie de mosquito, no qual os macacos são os principais hospedeiros. Então, atenção redobrada para as pessoas que vivem próximas ou vão viajar para áreas silvestres.

Por causa do surto da febre amarela, especialmente no interior de Minas Gerais, a procura pela vacina nos postos de saúde tem aumentado. Aliás, alguma vez na vida você já foi imunizado contra a febre amarela? Eu estou protegida! Em 2014, precisei me vacinar porque fiz uma viagem ao Panamá e a imunização é uma das exigências para a entrada no país (embora nenhuma autoridade local tenha me questionado sobre o assunto). É importante destacar que a febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de alguns países da África e NÃO é contagiosa, ou seja, transmitida diretamente de uma pessoa para a outra, ok?

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Mas, afinal, quais são os sintomas da febre amarela? Segundo Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, as primeiras manifestações desta doença infecciosa aparecem de forma repentina, por isso muita atenção ao sinais do corpo.

– Os sintomas variam entre dores no corpo, enjoos, dores de cabeça, febre alta, calafrios e vômitos que duram até três dias. Quando agravada, a doença pode causar insuficiência hepática e renal, amarelamento na pele e nos olhos, manifestações de hemorragias e muito cansaço.

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Após a picada do mosquito infectado, o período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de 3 a 6 dias, podendo se estender até 15 dias. Não há nenhum tratamento específico contra a doença, mas o médico pode prescrever analgésicos e antitérmicos para amenizar os sintomas.

Segundo o Ministério da Saúde, de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer. No entanto, é importante saber que a contaminação só acontece em pessoas não imunes, ou seja, aquelas que nunca tomaram a vacina na vida ou nunca apresentaram a doença anteriormente.

No caso de um adulto que nunca tenha recebido nenhuma dose, a orientação é tomar a vacina e garantir o reforço após 10 anos da primeira imunização. Somente a segunda dose garante a proteção vitalícia contra a doença. Porém, é importante avisar que a vacina é contraindicada para grávidas, lactantes, alérgicos ao ovo e bebês menores de seis meses.

Segundo o Calendário Nacional de Imunizações, a primeira dose deve ser aplicada em crianças de 9 meses e o reforço aos 4 anos. Se o seu filho não foi vacinado aos 9 meses, a recomendação é que o intervalo mínimo entre a primeira dose e o reforço seja de 30 dias.

Ah, mas não esqueça que, além da vacina, é fundamental eliminar os possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti de dentro da sua casa. Lembre-se de que qualquer recipiente contendo água parada, como caixas d’água, vasos, baldes, latas e pneus, são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos. Outras medidas preventivas são o uso de repelente, mosquiteiros e roupas claras que cubram todo o corpo.

Crédito de foto: Divulgação Docway

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