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Veja as 7 vacinas mais importantes para os adultos

Quem disse que a rotina de vacinação termina na infância? Em todas as fases da vida estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias e, ao contrário do que muitos adultos pensam, as vacinas são imprescindíveis para evitar doenças graves nas idades mais avançadas. alerta a infectologista Ligia Pierrotti, do Alta Medicina Diagnóstica.

Segundo a médica, as pessoas pertencentes aos grupos de risco, como gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas, devem sempre estar atentas sobre a vacinação.

– Depois de 10 anos, o sistema imunológico deixa de produzir anticorpos suficientes para evitar doenças, como febre amarela e tétano. A vacinação contra bactérias, por exemplo, é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessária apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não volte mais.

Confira as sete vacinas mais recomendadas para os adultos!

Vacina dupla tipo adulto (para difteria e tétano)

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então, confira a sua carteira de vacinação. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada 10 anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Tríplice-viral (para sarampo, caxumba e rubéola)

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Além disso, as mulheres que pretendem ter filhos e que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

Vacina contra a hepatite B

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou pessoas que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença.

Pneumo 13 – Pneumonia

Mesmo sendo uma das vacinas mais importantes, é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde – somente em clínicas particulares. Protege contra 13 tipos de bactérias causadoras da pneumonia.

Vacina contra a febre amarela

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Vacina contra o influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano.

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do papilomavírus humano – o HPV. Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados e ainda os tipos 6 e 11, além também de servir para os homens. A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda. A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos 9 aos 26 anos, em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual.

Leia também: Qual é a diferença entre as vacinas do SUS e da rede privada?

Crédito de foto: FreeImages

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