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Nesta semana, participei de um debate muito consistente sobre métodos contraceptivos. Entre os palestrantes de peso que participaram dessa conversa, estavam a ginecologista e obstetra Dra. Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o ginecologista e mastologista Dr. Afonso Nazário, da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo, a psicóloga e terapeuta sexual Laura Muller (aquela que participa do programa Altas Horas, da TV Globo), e o ginecologista e obstetra canadense Dr. Dustin Costescu.

Na ocasião, foi apresentada uma pesquisa, que ouviu 2.000 homens entre 15 e 25 anos em 10 capitais brasileiras, para avaliar o comportamento sexual masculino e o uso dos métodos contraceptivos. Embora 72% dos entrevistados acreditem que a responsabilidade de evitar uma gravidez não planejada seja do casal, a maioria não toma as medidas preventivas necessárias para impedir a vinda de um filho ou uma doença sexualmente transmissível (DST). E o sexo desprotegido coincide com alguns dados revelados pela Dra. Albertina: “em 2006, havia uma mulher para 12 homens com HIV e, em 2015, os números mudaram para três homens com HIV a cada mulher”.

Leia também: Campanha #VamosDecidirJuntos quebra mitos do uso de contraceptivos

Apesar de todo arsenal de contraceptivos que o SUS (Sistema Único de Saúde) e a rede privada oferecem, os dados sobre gravidez na adolescência e DST´s são desanimadores, por isso nós jornalistas e influenciadores digitais temos a obrigação de oferecer conteúdo de qualidade para esse público. Até porque 60% dos jovens assumiram que buscam informação sobre sexo na internet.

8 verdades sobre os contraceptivos de longa duração

Bom, neste post resolvi dar destaque a alguns números revelados pela pesquisa patrocinada pela Bayer e realizada pelo Departamento de Ginecologia da Unifesp. Confira e tire suas próprias conclusões!

55% dos brasileiros tiveram sua primeira relação sexual entre 13 e 16 anos, sendo que as principais preocupações são as DST´s (34%) e a gravidez indesejada (31%);

73% fizeram sexo sem usar qualquer método contraceptivo;

48% afirmaram que preferem que suas parceiras tomem pílula e apenas 24% disseram ser a favor do uso concomitante do contraceptivo oral com a camisinha;

5% procuram a ajuda de médicos para tirar suas dúvidas sobre sexo;

37% disseram que a falta de higiene é inaceitável na cama;

40% desconhecem o DIU de cobre e o SIU hormonal, assim como 23,4% não conhecem os contraceptivos injetáveis;

72% disseram que ter um parceiro que eles amam é o aspecto mais importante a ser considerado na hora do sexo.

 

 

 

 

 

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