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Já estamos no mês mais feminino do ano, conhecido como Outubro Rosa! Para quem não sabe, nos próximos 29 dias o assunto câncer de mama vai fazer parte do noticiário de jornais, revistas, rádio, televisão, blogs e qualquer outra mídia engajada e que queira participar desta grande campanha.

Quem me acompanha por aqui, leu o meu post de encerramento do Outubro Rosa do ano passado com a história inspiradora da aposentada Elfriede Galera. Desde 2010, ela convive com o câncer de mama HER2 positivo, já com metástase nos ossos, fígado e pulmões. Um ano depois dessa entrevista, mais precisamente na semana passada, a encontrei novamente e fiquei muito feliz de vê-la com o mesmo sorriso estampado no rosto. Se você não teve a chance de ler essa história, clique aqui.

Neste ano, resolvi dar às boas-vindas ao Outubro Rosa com outro relato inspirador da professora Renata Lujan, 37 anos. Ela diagnosticou o câncer de mama exatamente três meses antes de seu casamento, em 2013. Neste curto período, Renata conseguiu congelar os óvulos para poder ser mamãe um dia, iniciou o tratamento quimioterápico e escolheu uma linda peruca para realizar o sonho de se casar.

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Dois anos mais tarde, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama metastático, com a presença de nódulos no fígado e nos ossos.

– O sentido da palavra tempo muda quando você recebe o diagnóstico de uma doença crônica. Tenho momentos de crise alterados com momentos de controle. Fui obrigada a aprender a lidar com tudo isso.

Saiba mais sobre a mamografia

Renata já passou por 7 diagnósticos de câncer diferentes, fez mastectomia da mama esquerda, perdeu todo o cabelo três vezes e, além de aprender a driblar os efeitos colaterais da quimioterapia, ainda precisa conviver com as dores articulares decorrentes da metástase do câncer em seus ossos.

– Troquei os analgésicos pela atividade física. A melhora da dor foi impressionante. Faço natação, pilates e caminhada em intensidade moderada. Aliás, na caminhada ainda tenho a companhia do meu marido. Não sabia que ele era capaz de ser tão companheiro.

Apesar de todos os obstáculos que Renata enfrentou e enfrenta, a vontade de viver e a esperança de contar com drogas cada vez mais modernas e que estendam a expectativa de vida são os combustíveis para ela não desistir do tratamento.

– Só refleti sobre a vida porque já estive diante da morte.

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