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Provavelmente, você já ouviu de alguém do seu convívio social que o uso de contraceptivos aumenta o risco de trombose ou câncer, que eles também trazem muitos efeitos colaterais que não compensam os benefícios, que usar pílula por muitos anos seguidos pode levar à infertilidade e que esses pequeninos comprimidos são capazes de aumentar absurdamente o nosso peso, alterar o desejo sexual e ainda mudar radicalmente o nosso humor. Será mesmo???

Bom, antes de falar sobre a campanha #VamosDecidirJuntos, quero ressaltar que nem tudo que acontece com uma amiga vai acontecer com a gente (nossos organismos são únicos) e que antes de acreditar em qualquer informação sobre métodos contraceptivos vale dar um pulinho no seu médico para tirar suas dúvidas, ok?

A boa notícia que eu trago hoje para vocês é que a partir de agora nós também vamos poder contar com um site completinho sobre este assunto. A Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) lançou a campanha #VamosDecidirJuntos, que tem como principal objetivo ampliar a discussão sobre as formas de prevenir uma gravidez.

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Para o ginecologista César Eduardo Fernandes, presidente da Febrasgo, a discussão e decisão da escolha do método mais segura para cada mulher deve envolver também médico e parceiro.

– A contracepção é uma escolha individual com responsabilidades compartilhadas. Daí a necessidade de conhecer todos os contraceptivos disponíveis e escolher qual se adapta mais ao perfil de vida da mulher naquele momento e, claro, compartilhar essa decisão com os homens.

Sobre a temida trombose, a ginecologista Ilza Maria Urbano Monteiro, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), lembrou que o risco da doença também existe para quem engravida ou anda de avião por longos períodos.

– O risco de uma mulher usuária de pílula apresentar trombose é de 8 para 10 mil, enquanto na gravidez o risco sobe para 29 casos em 10 mil mulheres e no pós-parto é de 100 casos para cada 10 mil mulheres.

Existem inúmeros métodos para evitar a gravidez e a definição do mais adequado para cada mulher deve considerar perfil pessoal, histórico de saúde, necessidades e preferências individuais.

Os métodos contraceptivos podem ser divididos em dois principais grupos, os reversíveis e os definitivos (laqueadura tubária e vasectomia). Conheça os anticoncepcionais que quando interrompidos permitem que a mulher consiga engravidar normalmente!

1 – Métodos Hormonais Combinados

Contraceptivo oral combinado (ou pílula combinada), anel vaginal, adesivo transdérmico e injeção mensal

2 – Métodos hormonais só de progestagênio

Pílula de progestagênio, implante subdérmico, injeção trimestral e DIU hormonal

3 – Métodos não hormonais

DIU de cobre, diafragma, preservativos masculino e feminino e métodos comportamentais.

Leia também: 8 verdades sobre os contraceptivos de longa duração

Jornalista Fabiana Grillo com a apresentadora do SBT, Chris Flores

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