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Durante este mês de Outubro, participei de muitos encontros com mulheres guerreiras que encaram o diagnóstico de câncer de mama com a cabeça erguida e sem pensar que a doença é sinônimo de morte. Em um café da manhã delicioso promovido pela indústria farmacêutica Pfizer, conheci a aposentada Elfriede Galera, de 61 anos, casada e mãe de dois filhos. Confesso que quando a vi sentada na mesa, imaginei que ela estaria curada do câncer de mama e compartilharia conosco essa história de superação. Foi quase isso! Com a voz serena, mas alma forte, descobri que ela não só luta contra o câncer de mama como também precisa combater sua metástase. Por isso, escolhi esta personagem tão inspiradora para encerrar o Outubro Rosa 2016 com chave de ouro (ou melhor, de diamante).

“Em 2012, fiz mastectomia (retirada total) na mama esquerda e optei por não fazer a reconstrução mamária. Não chorei em nenhum momento do diagnóstico e sempre pedi para o médico me falar a verdade. Sou feliz assim!”.

Há 7 anos, Elfriede convive com o câncer de mama HER2 positivo, já com metástase nos ossos, fígado e pulmões. Seu tratamento é feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), já que a aposentada não tem mais plano de saúde. A cada 21 dias, ela está firme e forte no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, para fazer as sessões de quimioterapia.

– Esgotei todos os tratamentos que o SUS pôde me oferecer e precisei entrar na Justiça para viver por mais tempo e com qualidade.

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Mesmo sem casos de câncer de mama na família, a aposentada sempre fez a mamografia de rotina. Em 2007, ela já começou a observar que suas mamas estavam um pouco diferentes, mas nenhum médico foi capaz de confirmar o diagnóstico da doença. Isso só aconteceu em 2010, quando ela, já sem convênio médico, procurou o Pérola Byington por indicação de uma ex-funcionária que trabalhou em sua casa.

10 informações importantes sobre o câncer de mama

De lá para cá, Elfriede segue rigorosamente todas as orientações médicas e garante que, apesar do preconceito que ainda existe em relação ao câncer e, principalmente, a metástase, ela não deixa de sonhar e de ocupar o dia a dia com os seus projetos.

– Eu e meu marido sempre tivemos o sonho de construir um barco, porque amamos velejar. Como era um projeto caro e eu já havia recebido o diagnóstico de câncer, meu marido pediu ajuda nas redes sociais e conseguimos realizar nosso sonho.

Para Elfriede, a construção do veleiro Augenblick, que fica em Ilha Bela e tem até página no Facebook, foi fundamental durante o tratamento da doença, “já que eu ocupava o meu tempo com a concretização de um sonho e não pensando na morte”.

– Optei pela minha felicidade e não pelo meu sofrimento. Se eu puder deixar um recado para outras mulheres que estão na mesma situação que eu, falaria para elas que nada é impossível. Apenas precisamos ser pacientes e acreditar no nosso médico.

Para todas as mulheres que enfrentam o câncer de mama, desejo muita fé, perseverança e foco no tratamento. Espero que esta história inspire milhões de guerreiras!

2 Comentários

  1. Adriana Morelli disse:

    Conheci a Elfriede por intermédio de seu marido Jadyr , um doce de pessoa, calma, serena e super feliz mesmo , estampando em seu rosto lindo, um brilho azul nos olhos … Parabéns por sua força, que muitas pessoas se espelhem em vc … Beijo no coração ! Adriana Morelli, Absoluta Chevrolet.

  2. erika disse:

    Conheci a Elfriede num desfile na faculdade Anhembi Morumbi, e com esses olhos lindos e esse sorriso contagiante nunca imaginaria que ela estivesse na luta ainda, pois ela demostra muita alegria de viver, é uma pessoa super alto astral, um exemplo de pessoa!! beijãooo pra ela, e um abraço bem apertado com todo amor!!Erika Casarini Gasparotto!

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