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O que você faria se o seu filho se afogasse na piscina, engasgasse, fraturasse algum membro ou se queimasse? Na hora do nervoso, é difícil saber agir corretamente, por isso resolvi fazer esse post. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, todo ano mais de 120 mil crianças são hospitalizadas por causa de acidentes ou lesões não intencionais. Aspirações de objetos estranhos, afogamentos e quedas lideram o ranking dos atendimentos de crianças de 1 a 4 anos nos prontos-socorros, especialmente na época de férias.

Medidas preventivas simples e eficazes, além de noções básicas de primeiros socorros podem fazer toda diferença na hora de lidar com algum acidente envolvendo as crianças. Para o cardiologista Abrão Cury, do HCor – Hospital do Coração, adotar uma cultura de prevenção dentro de casa ajuda a evitar cerca de 90% dos acidentes.

– É importante que os pais adaptem a casa e os espaços em que as crianças vivem e brincam, adotando dispositivos de segurança em escadas, quinas de móveis e piscinas, por exemplo.

Confira algumas dicas importantes do especialista e saiba como agir em casos de emergência.

Engasgos
Nestes casos, segundo o cardiologista do HCor, se a criança não desengasgar sozinha, os pais devem abraçar o filho pelas costas, na altura do peito, e fazer pequenas compressões com as mãos. Isso facilitará a saída do objeto ou alimento. Caso a criança esteja inconsciente, o ideal é chamar, imediatamente, a ambulância.

Afogamento
Baldes, vasos sanitários e banheiras também são os vilões do afogamento. Evite deixar os pequenos próximos a estes objetos sozinhos. Em caso de inconsciência, as manobras de reanimação no afogamento devem priorizar as compressões torácicas.

Queimaduras
Jamais utilize técnicas caseiras, como pasta de dente, café ou manteiga, na área ferida. Apenas lave com água fria e corrente. Se surgir bolhas, mantenha-as, pois elas são a proteção natural da área queimada. O tratamento deve ser feito por um profissional de saúde especializado.

Quedas
Certifique-se de que não houve fraturas e faça uma compressa de gelo. Observe se a criança está pálida, consciente ou se há alterações no comportamento, como sonolência ou agitação excessivas. Se isso acontecer, a orientação é que seja feita uma avaliação médica para descartar possíveis lesões mais graves.

Fraturas
Se há a suspeita de fraturas – se a região apresenta inchaço anormal -, o mais correto é manter a criança deitada e imobilizada, evitando ataduras muito apertadas, e procurar atendimento médico especializado com urgência.

Cortes
A primeira coisa a ser feita é lavar a área com água e sabão. Para estancar o sangramento, faça pequenas compressões no local com o auxílio de um pano limpo ou gaze. Em casos mais graves, o atendimento deve ser feito pelo médico para que o controle do sangramento seja realizado da forma correta.

Crédito de foto: FreeImages

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