Levanta a mão quem gosta de azeite de oliva? Eu simplesmente AMO, mas descobri com a minha endocrinologista Paula Pires que, apesar de ser uma gordura do bem benéfica à saúde cardiovascular, o azeite é também MUITO calórico. Para não deixar essa delícia de lado nas minhas refeições, optei por seguir a orientação da médica e reduzir a quantidade consumida. Agora, uso apenas um fiozinho na salada.
Mas, como você escolhe o azeite? Confesso que por alguns anos eu escolhia pelo preço mais acessível, mas aprendi que é preciso observar o grau de acidez e outras informações no rótulo antes de colocar o vidro no carrinho de compras.
Confira 10 orientações da equipe do hospital Albert Einstein, em São Paulo, para você (e eu) não cairmos em uma cilada.
- Não se deve comprar um azeite às pressas. É preciso analisar a embalagem com calma.
- O verdadeiro azeite de oliva é produzido unicamente a partir de azeitonas, assim, com a presença de qualquer outro óleo vegetal (girassol, soja ou outro), já não se trata mais de azeite de oliva original, e sim de um óleo composto.
- Na prateleira do supermercado, escolha o azeite que estiver mais no fundo, menos exposto à luz, favorecendo que o azeite fique menos susceptível à oxidação.
- O produto pode estar dentro da data de validade, porém se ele estiver muito tempo exposto à luz já não é recomendado.
- Especial atenção na leitura dos rótulos dos azeites importados. Deve-se dar prioridade aos azeites embalados no próprio país de origem. Os azeites que são produzidos num país e embalados em outro, podem sofrer o processo de oxidação, prejudicando a qualidade nutricional.
- Aprenda a diferenciar no rótulo alguns termos, como produzido ou engarrafado. O termo produzido refere-se ao azeite que foi produzido e engarrafado no mesmo local. Diferente do termo engarrafado, que já não garante a procedência.
- Sempre que possível compre azeites em embalagens de vidro. Evite embalagens plásticas.
- A coloração escura do vidro ajuda a proteger o azeite da oxidação.
- Caso observe algum azeite turvo, pode ser resultado de um menor grau de filtragem, quando partículas de azeitona ficam em suspensão no azeite. Não se preocupe, isso não compromete a qualidade nutricional.
- Segundo a União Europeia, o azeite extra virgem deve ter a acidez inferior a 0,8%, a extração deve ser a frio. Sempre observe esta informação no rótulo.
Crédito de foto: FreeImages
1 Comentário
Ninguém se lembra ou sabe que o único azeite de oliva para frituras é o tipo único o extravirgem usado para frituras vira veneno. Leiam!