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Você já parou para pensar com quantos anos gostaria de morrer? A pergunta pode parecer “pesada”, mas é fato que o envelhecimento é um fenômeno fisiológico e natural do organismo que, infelizmente, não somos capazes de interromper! Entretanto, somos capazes de postergar o aparecimento de doenças e desfrutar de uma vida com qualidade, mesmo com o avanço da idade. Este é o exemplo da jornalista, atriz e apresentadora Marília Gabriela.

Aos 69 anos, ela garante: “O medo nunca fez parte do meu repertório e também nunca sofri ou sofro preconceito por causa da idade”. Pelo contrário, segunda ela, sua saída da televisão foi encarada como um privilégio.

– Cansei! Parei por escolha própria, porque hoje em dia quero mais é me divertir sem qualquer tipo de culpa ou obrigação. Nada me importa tanto quanto sair com os amigos, conversar, jantar, dar boas risadas e voltar para cada para dormir. Isso é um privilégio!

Segundo os especialistas, começamos o processo de envelhecimento do organismo aos 25 anos, por isso ouvimos dia e noite dos médicos a importância de adotar hábitos de vida saudáveis desde cedo.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia seccional São Paulo (SBGG-SP), em parceria com a Bayer, revelou que a maioria dos homens e mulheres com mais de 55 anos (63%) já pensa sobre seu envelhecimento, mas apenas 32% afirma se sentir bem com a situação. Mais do que isso! Para 14% dos entrevistados, o avanço da idade assusta. Você se encaixa neste perfil?

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Para a presidente da SBGG-SP, Maisa Kairalla, é possível envelhecer com qualidade e postergar em, pelo menos, 10 anos o aparecimento de doenças, “desde que a pessoa planeje um envelhecimento ativo e saudável”.

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Durante discussão sobre longevidade no Brasil, a jornalista Marília Gabriela concordou com a médica e completou que “envelhecer com qualidade é se preparar física e intelectualmente”.

– Dessa forma, quando a velhice chega, você nem percebe. É claro que há muitas mudanças, inclusive na sexualidade, mas que não me importa tanto quanto outros prazeres.

Para alcançar o objetivo de envelhecer menos dependente de terceiros, 37% dos entrevistados na pesquisa garantem visitar o médico uma vez por ano, 38% praticam atividade física de uma a duas vezes por semana e 68% se alimenta de forma saudável.

Mesmo o envelhecimento fazendo parte natural de todos nós, o geriatra Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional da Longevidade Brasil, alerta que o melhor caminho continua sendo prevenir e/ou diagnosticar e tratar de forma precoce as possíveis doenças crônicas que podem nos acometer ao longo da vida.

– Sem dúvida, essa é a melhor forma de termos qualidade de vida e maturidade para nos prepararmos para a morte.

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