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Hoje é Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e, para quem não sabe, foi escrevendo sobre essa doença na extinta revista Sabor&Vida Diabéticos, que eu comecei a minha carreira como jornalista de Saúde. Foram cinco anos e meio dedicados exclusivamente aos doces leitores. Embora o diabetes atinja 14 milhões de brasileiros (quem não tem um parente ou amigo com a doença???), metade dos portadores desconhecem o diagnóstico e, quando descobrem, já apresentam quadro avançado e/ou outras doenças associadas.

Segundo a endocrinologista Raquel Resende, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, as complicações decorrentes do diabetes são perigosas e podem não ter cura.

– As consequências são várias e podem atingir partes importantes do corpo, como rins, olhos, vasos sanguíneos, circulação e nervos. Além disso, infarto agudo do miocárdio, AVC e amputações também são complicações frequentes nos diabéticos mal controlados.

Saiba mais sobre o diabetes

Por isso, é sempre importante adotar hábitos de vida saudáveis ao longo da vida assim como fazer os exames de rotina uma vez por ano, especialmente quando temos parentes de primeiro grau com diabetes (como é o meu caso).

Em geral, o diabetes é uma doença silenciosa e, quando os sintomas aparecem, o quadro pode já estar avançado. Entre os sinais mais comuns que o corpo emite para alertar sobre o descontrole glicêmico estão urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes à noite para isso, sentir sede excessiva, aumento do apetite, perda de peso (em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva), cansaço, vista embaçada ou turvação visual e infecções frequentes, sendo as mais comuns às infecções de pele.

 Você sabe a diferença do diabetes tipo 1 e 2?

No tipo 1, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.

Já o diabetes tipo 2 representa cerca de 90% dos casos e é mais comum ser diagnosticado em adulto com sobrepeso ou obesos, acima dos 40 anos de idade, sedentários e com maus hábitos alimentares. No diabetes tipo 2, há insulina no corpo, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ter poucos sintomas, o diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de complicações no coração e no cérebro, entre outros órgãos.

Como prevenir o diabetes tipo 2?

  • Evitar a ingestão de açúcares e gorduras em excesso
  • Praticar atividades físicas
  • Adotar uma alimentação equilibrada
  • Monitorar periodicamente os níveis de glicemia no sangue
  • Controlar o estresse
  • Cuidar do sono

Para saber os eventos que vão rolar nesta semana em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, http://www.diamundialdodiabetes.org.br/

 

Eu e a minha mãe vestimos azul no Dia Mundial do Diabetes / Crédito de foto: Letícia Barreto

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