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Entre os dias 19 e 20 de julho, estive em Spring House, na Pensilvânia, a convite do laboratório Janssen, para participar do 1º Seminário de Imunologia para Jornalistas. Viajamos eu e mais três colegas brasileiros: Jaqueline Falcão (Blog Página da Saúde), Carmen Souza (Jornal Correio Braziliense) e Bruno Garattoni (Revista Superinteressante). Além de nós, tinham cerca de 1o jornalistas de outros países da América Latina (veja foto acima).

O objetivo do encontro foi apresentar aos convidados como é produzido um medicamento biológico. Você já ouviu falar em biológicos? Assim como a maioria dos jornalistas (talvez 100% dos convidados), eu sabia pouco sobre o assunto. Nunca me aprofundei!

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A minha primeira descoberta foi que essa terapia tem revolucionada a Medicina e, atualmente, é considerada o que há de mais inovador no tratamento de algumas doenças autoimunes, como psoríase, artrite psoriásica, Doença de Crohn, colite ulcerativa, artrite reumatoide, entre outras.

Inclusive, em diferentes momentos do seminário, os executivos da Janssen repetiram a frase “Estamos focados na criação de um mundo livre de doenças imunológicas”. Confesso que achei ousada a afirmação, mas claro que minha torcida é para que isso um dia seja realidade (mesmo que demore anos e mais anos).

Nesses dois dias, aprendi um pouco mais sobre psoríase (clique aqui e leia mais) e tive a chance de conhecer de pertinho a fabricação de um medicamento biológico (proteínas produzidas com células vivas). Já adianto que é um processo extremamente complexo e sensível. Não à toa, são medicações bem caras e, em geral, precisam ser subsidiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Ele não é vendido em farmácia e, geralmente, costuma ser administrado via infusão ou injeção.

O mercado brasileiro já oferece os medicamentos biossimilares, mas, como o próprio nome sugere, não são produtos idênticos aos de referência. Por ser uma produção extremamente complexa, é muito difícil copiá-los, por isso o termo genérico não é aplicado neste caso.

Inclusive, os pesquisadores com quem tivemos contato durante a visita à fábrica disseram que qualquer mudança (mesmo que sutil) na produção dos biológicos pode prejudicar a segurança e eficácia do tratamento. Por isso, converse sempre com o seu médico para sanar todas as dúvida sobre usar ou não os biológicos e/ou biossimilares.

Nesses dois dias de evento, pude concluir (e comemorar) que a Medicina está cada vez mais avançada e que se antigamente uma doença autoimune era sinônimo de sentença de morte, hoje em dia há uma luz no fim do túnel, capaz de proporcionar mais tempo de vida com qualidade para o paciente.

É muito bom saber que existem empresas sérias investindo milhões (melhor, bilhões de dólares) em pesquisas para oferecer sempre o melhor para os pacientes. Não estou dizendo que elas não visam lucro, aliás, isso faz parte de qualquer negócio, mas o importante é destinar boa parte da verba em prol do avanço científico e tecnológico.

Obrigada Janssen pelo convite!!!

 

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