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Nesta sexta-feira (28), é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais e a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 400 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras de algum dos tipos de vírus da hepatite (A, B, C, D, E). Apenas uma em cada 20 indivíduos sabe que tem a doença e só uma a cada 100 inicia o tratamento.

Caracterizada por inflamações no fígado, a hepatite pode ser prevenida com medidas simples, que reduzem consideravelmente os riscos, alerta o gastroenterologista Marcus Túlio Haddad Filho, do Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro.

– Hábitos de higiene pessoal diminuem a transmissão de hepatite A, assim como a proteção nas relações sexuais e os cuidados com a exposição a secreções humanas diminuem os riscos de contágio com o vírus das hepatites B e C.

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Os tipos mais prevalentes no Brasil são exatamente os citados acima: A, B e C. Embora existam, a contaminação pelos vírus dos tipos D e E é menos frequente.

– A hepatite D somente se manifesta em conjunto com a B, enquanto a transmissão do vírus da E se dá pela ingestão de água contaminada com coliformes fecais e alimentos contaminados.

De acordo com o médico, o tipo A é predominante em países com baixo nível socioeconômico e condições sanitárias ruins, sendo transmitido por meio de alimentos contaminados ou maus hábitos de higiene. Já as hepatites B e C são transmitidas por meio de contato sexual, transfusão sanguínea, compartilhamento de agulhas e objetos cortantes ou ainda, da mãe para o feto, durante a gestação.

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Na maioria das vezes, a hepatite não apresenta sinais ou pode se manifestar por meio de sintomas comuns a outras viroses, como falta de apetite, fraqueza física e febre. No entanto, uma característica bastante comum é quando a pele fica amarela, ensina o médico.

– O diagnóstico de uma hepatite viral é feito por exame laboratorial de sangue, que é importante principalmente nos casos das hepatites B e C, que podem se apresentar de forma fulminante, levando à insuficiência aguda do fígado, à cirrose e até ao óbito.

O tratamento da doença varia de acordo com o tipo do vírus. A hepatite A, por exemplo, exige apenas repouso, além de cuidados para evitar a transmissão. Já os tipos B e C podem demandar o uso de antivirais. O médico avisa que outra forma eficaz de prevenir a doença é a imunização pelas vacinas contra os tipos A e B.

Crédito de foto: FreeImages    

2 Comentários

  1. alina disse:

    Pelo que eu entendi nesse blog algumas coisas ainda ficaram faltando mais detalhes.Ideal seria detalhar mais esse site para melhor entendimento. Abraços Alina 🙂

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