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Outro dia participei de um evento muito bem organizado e repleto de informação importante sobre cálcio e a saúde da mulher. Além de conhecer as balinhas (deliciosas) de cálcio da Inellare, do laboratório Aché, tive a chance de bater um papo descontraído com a ginecologista e obstetra Adriana Orcesi Pedro, da Febrasgo, sobre osteoporose. Já que nesta quinta-feira (20) é comemorado o Dia Mundial da Osteoporose, que tal falarmos mais sobre a prevenção desta doença?

A osteoporose é a doença óssea mais frequente no mundo inteiro e atinge cerca de 10 milhões de brasileiros. Além da deficiência no consumo de cálcio (mineral fundamental para a saúde óssea), hereditariedade, sedentarismo, tabagismo e o próprio envelhecimento da população são alguns dos fatores de risco para o surgimento da osteoropose ao longo da nossa vida. Exatamente por isso, a adoção de hábitos saudáveis acompanhada do consumo adequado de cálcio deve acontecer desde a infância e “não só a partir do climatério quando a mulher começa a perder massa óssea”, ressalta a médica.

As mulheres abaixo de 50 anos (faço parte deste grupo) necessitam de 1 g de cálcio ao dia e isso representa consumir 3 porções de leite e/ou derivados por dia, já que são os alimentos que mais fornecem cálcio na dieta. Para as pessoas que não podem ou querem ingerir leite, a médica avisa que peixes, como a sardinha, sementes de girassol e folhas verdes escuras também são fonte do mineral, mas em menor quantidade.

Para ilustrar a quantidade certa de cálcio por dia, vou dar o exemplo da minha rotina. De manhã tomo 200 ml de leite Molico Total Cálcio, da Nestlé. À tarde costumo ingerir 1 iogurte da Vigor Zero e à noite opto por uma fatia de queijo branco light (orientação da minha endocrinologista Paula Pires). Quando, por qualquer motivo, não consigo seguir esta rotina, consumo 1 ou 2 balinhas de cálcio Inellare (tem de chocolate nas versões normal e diet e a de caramelo), dependendo de quanto de leite e derivados consumi naquele dia específico. Ah, outra informação importante é que a dosagem de cálcio aumenta para 1,2 g por dia quando a mulher passa dos 50 anos.

– O cálcio é um mineral que deve ser consumido em diferentes quantidades dependendo da fase da vida, mas diversas pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros não atinge a meta de 1 g por dia apenas com a alimentação. A dieta do brasileiro alcança, em média, 40% da necessidade diária de cálcio. Nestes casos, nós médicos costumamos indicar a suplementação disponível em pó, comprimido ou tablete mastigável.

Antes de sair correndo para comprar cálcio na farmácia, Adriana lembrou que seu excesso, mais de 2 g por dia, pode trazer riscos à saúde, como problemas cardiovasculares, dependendo da faixa etária. Então, o ideal é prestar a atenção na quantidade de cálcio que você consome por dia e conversar com o especialista.

Por fim, a médica reforçou que a prevenção deve começar desde a infância, “não só com uma dieta rica em cálcio, como também com a adequação da ingestão de proteínas e vitamina D, atividade física regular alternando exercícios aeróbios, de alongamento e de resistência, abandono do cigarro e consumo moderado de bebida alcoólica”.

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Crédito de foto: FreeImages

inellare

 

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