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Ei, você já passou dos 30 anos e ainda não tem filhos (como eu)? Não se sinta anormal! Estamos vivendo um momento em que as mulheres cada vez mais têm optado por adiar a gravidez, dando prioridade à carreira, aos estudos e às conquistas de bens materiais, como a casa própria, carros e viagens. Segundo dados da última pesquisa Saúde Brasil, divulgada pelo Ministério da Saúde, 30% das brasileiras têm o primeiro filho após os 30 anos.  

Resolvi abordar este tema no blog porque é preciso ter em mente que optar pelo crescimento profissional e esperar o momento certo para engravidar pode trazer algumas consequências. O primeiro ponto que devemos levar em consideração é que a partir dos 35 anos, a nossa fertilidade começa a diminuir, explica Paulo Bianchi, coordenador do Centro de Reprodução Humana do Hospital Samaritano de São Paulo.

– Cada mulher nasce com um número finito de óvulos, que serão utilizados ao longo da vida reprodutiva. A partir dos 35 anos, em média, ocorre uma redução gradual das chances de gravidez entre as mulheres. Este fenômeno deve-se à redução da quantidade, e, principalmente, da qualidade dos óvulos.

Mulheres com 40 anos, por exemplo, têm entre 5% e 10% de chances de ter sucesso em uma gravidez espontânea, ou seja, sem ajuda de tratamento, destaca Edilson Ogeda, coordenador do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia do Hospital Samaritano.

– Além disso, nessa faixa etária a mulher tem mais propensão a ter problemas de saúde, como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas.

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Mais do que isso, Ogeda ainda destaca que grávidas com idade avançada têm mais chances de desenvolver diabetes gestacional, obesidade, alterações na placenta e também de terem aborto espontâneo.

– Para os bebês, o risco de desenvolver alguma doença associada a alteração cromossômica numérica ou estrutural, como, por exemplo, a síndrome de Down, é maior.

Tendo em vista que estas complicações podem prejudicar a evolução gestacional, o pré-natal de uma gravidez tardia também é diferenciado. As consultas médicas tendem a ser mais constantes e o volume de exames solicitados é maior e mais específico, dependendo do histórico de saúde da mulher.

– O pré-natal também pode detectar algum problema de saúde que o bebê possa vir a ter com mais rapidez. É possível constatar alterações cromossômicas com apenas nove semanas de gestação, por exemplo.

Por outro lado, vale ressaltar que a gravidez tardia também tem seus benefícios. Com o passar do tempo, nós mulheres nos sentimos mais seguras para criar os filhos por causa da maturidade. Além disso, o médico avisou que o risco de mulheres mais velhas desenvolverem depressão pós-parto também é menor, pois ela está mais preparada para receber a criança.

– Apesar de existirem riscos durante a gravidez, mulheres mais velhas tendem a cuidar mais da saúde e fazem um acompanhamento mais rigoroso.

Dessa forma, a minha dica para escolher o momento certo de ter filhos é bater um papo sincero com o marido e escrever em um papel os prós e contras de adiar a gravidez. O que adianta ganhar muito dinheiro, ser bem-sucedida e depois gastar tudo com tratamentos para engravidar? Em contrapartida, o que adianta estar infeliz profissionalmente e ter um filho na tentativa de minimizar a frustração? Essa decisão cabe apenas a você e seu parceiro, então pense com carinho e não tenha medo do que os outros vão dizer sobre a sua escolha! O importante é ser feliz sem neuras!!!

Crédito de foto: FreeImages

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